Voos low cost podem deixar de existir. Será o fim das passagens econômicas ?
- Guilherme Dainez
- 13 de jul. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 9 de ago. de 2022
Talvez seremos obrigados a dizer adeus aos voos de baixo custo, declaração do CEO da companhia aérea Irlandesa Ryanair.

Estamos vivendovivendo um verão de caos, nos aeroportos europeus. Em parte por causa das greves e demissões que ocorreram durante a pandemia que levaram à falta de pessoal neste momento de fogo para o turismo, em parte por causa do combustível caro, o mercado alterado e os custos de vida disparados, todas estas situações provavelmente colocaram as companhias aéreas de baixo custo sem ter para onde correr.
Ryanair: bilhetes de despedida por alguns euros
Foi precisamente o “Rei” dos bilhetes aéreos a preços ridículos que acendeu a questão da despedida dos voos low cost: Michael Kevin O’Leary, atual CEO da Ryanair. De acordo com o que ele disse em entrevista ao Financial Times, os custos das passagens, como vimos até agora, provavelmente nunca mais serão vistos. qual è a principal razão? Combustível a estes preços é o problema, segundo o CEO da low cost irlandesa, essa situação está destinada a durar muito tempo e o mercado terá de se adaptar a um cenário diferente.

Não é por acaso que até mencionou um número: se até agora o preço médio na Ryanair rondava os 40 euros, a partir de agora teremos de nos habituar a uma média mais próxima dos 60 do que dos 50 euros. Embora, como apontou O’Leary, esse aumento não bloqueia o desejo de viajar, pois ainda é considerado acessível. Admitiu, no entanto, que o modelo antigo não existirá mais, embora ainda seja cedo para dizer se será para sempre ou não.
Mas O'Leary não parou por aí. Aliás, ele aproveitou a entrevista para criticar o governo do Reino Unido e o que chamou de “o desastre” do Brexit. Esta condição, de facto, impediu as companhias aéreas de recrutar facilmente trabalhadores europeus, agravando assim a escassez de pessoal neste verão.
A confirmação do CEO da ITA Airways
Conforme relatado pela média, o CEO da ITA Airways, Fabio Lazzerini, confirmou essa teoria e ainda foi mais longe ao explicar: “O modelo de baixo custo não significa modelo de baixa tarifa. Sim, existem tarifas muito baixas mas são poucas, as outras já estão próximas das das companhias aéreas tradicionais”.

Na reflexão, afinal, este é o caso. De um modo geral, as companhias aéreas de baixo custo cobram apenas um pouco pela passagem, mas você recebe mais ou menos o preço de qualquer outra empresa devido aos custos de bagagem (aqui uma discussão sobre custos) e qualquer outro serviço.
O futuro das viagens, neste momento, não parece estar completamente em declive, considerando também os inúmeros inconvenientes que existem nos aeroportos de toda a Europa (e vou além). Problemas que afetam a todos: de viajantes a trabalhadores, até empresários. Não faltam situações desagradáveis para pilotos, comissários e hospedeiras que nesta fase relatam turnos que duram até catorze horas e a falta de discuprimento com os salários mínimos previstos no contrato nacional, cortes salariais e reduções arbitrárias nos contracheques.
A inflação devido ao Covid e a crise energética levaram, portanto, a um aumento geral dos preços, inclusive no setor de viagens. E, infelizmente, também ao nível das condições de trabalho, a situação certamente não é mesma (mas espero que sejam somente momentaneamente).
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